Cada um é cada um. Seja você mesmo (a).

O que seria do arco-íris se só houvesse uma cor? Assim como as cores, a humanidade também é múltipla. Assim como as impressões digitais, cada personalidade também é única. Se existem inúmeros “modos-de-ser”, para que cada ser humano seja único, por que ser igual a um outro alguém? Por que não deixar emergir o seu “eu” mais autêntico? Qual a sua cor interior em qualquer nuance? Por que cobrí-la com “tinta”?

Se cuidamos do nosso corpo e da nossa saúde física, por que não cuidar da nossa saúde emocional? A psicoterapia não é apenas uma conversa. É um espaço de cuidado e acolhimento para cada “eu-interior”, com todas as suas peculiaridades.

É um olhar para cada sonho e desejo; ou frustração e sofrimento. Se engana quem pensa que o psicoterapeuta vai tirar sua dor ou te puxar para algum lugar. Na verdade, ele vai navegar com você por águas desconhecidas

DEPRESSÃO OU TRISTEZA

Depressão e tristeza não são sinônimos. Possuem característica em comum, mas são fenômenos diferentes. Ao longo de nossas vidas, passamos por períodos difíceis, de perdas, decepções, frustrações, sensações de fracasso e muitos outros sentimentos negativos, provocados por um estímulo externo. Esses estímulos provocam tristeza. Esse é um sentimento comum e é até saudável sentir algo em conformidade com um estímulo. Somos humanos e a tristeza é um sentimento importante que nos mostra que algo não vai muito bem e nos aproxima de nós mesmos. Afinal, a vida não é feita só de alegrias e conquistas. Já a depressão, que pode ter alguns sintomas comuns à tristeza, mas, sem a presença de um fator estimulante. É uma condição patológica orgânica, podendo ter origem genética, e pode, sim, ser desencadeada por um acontecimento pesaroso, mas o sentimento ruim não regride posteriormente. Sintomas como apatia, distúrbios do sono, anedônia, perda de apetite, sentimentos de culpa e ideias recorrentes de morte ou suicídio são fatores importantes para o diagnóstico da depressão e sua gravidade.